Pesquisa quantitativa x qualitativa: entenda as diferenças
- Hashdata

- 12 de out.
- 3 min de leitura

Quando falamos em pesquisa eleitoral, é comum ouvir os termos quantitativa e qualitativa. Mas, afinal, o que isso significa? Esses dois tipos de pesquisa têm objetivos, métodos e resultados diferentes, e entender cada um é essencial para saber quando usar um ou outro.
1. O que é uma pesquisa quantitativa
A pesquisa quantitativa é a mais conhecida — é aquela que aparece nos jornais com números e porcentagens.
Exemplo:
“Candidato A tem 35% das intenções de voto.”
“60% dos eleitores avaliam a gestão municipal como positiva.”
Esse tipo de pesquisa mede opiniões e comportamentos de forma numérica, a partir de questionários estruturados aplicados a um número representativo de pessoas (a amostra).
Características principais:
Usa perguntas fechadas (com opções de resposta definidas).
Permite quantificar resultados e gerar estatísticas.
Trabalha com amostras grandes, que representam a população.
Os resultados são apresentados em gráficos e tabelas.
Exemplo prático:
Pergunta:
“Se as eleições fossem hoje, em qual candidato você votaria?”Respostas possíveis: (A) Candidato A (B) Candidato B (C) Candidato C (D) Não sabe / Branco / Nulo
A partir das respostas, é possível calcular percentuais de intenção de voto e entender quem está na frente — sempre considerando a margem de erro e o nível de confiança.
No Hashdata Eleições, esse tipo de pesquisa é criado em poucos minutos: basta escolher o modelo de questionário, definir a amostra e acompanhar os resultados em tempo real.
2. O que é uma pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativa busca entender o porquê das opiniões. Em vez de medir quantidades, ela explora percepções, motivações e sentimentos dos eleitores.
Exemplo:
Por que o eleitor prefere o candidato A?
O que ele pensa quando ouve o nome do candidato B?
Quais emoções ou temas mais influenciam sua decisão?
Características principais:
Usa entrevistas em profundidade ou grupos de discussão (focus groups).
Trabalha com amostras pequenas e selecionadas intencionalmente.
Os resultados são descritivos, não numéricos.
Serve para entender comportamentos, não para medir porcentagens.
Exemplo prático:
Um grupo de 10 eleitores é convidado a discutir o que pensam sobre a atual gestão municipal. Durante a conversa, o moderador observa emoções, palavras recorrentes e opiniões divergentes, revelando como o eleitor enxerga os candidatos e suas propostas.
Esse tipo de informação é essencial para campanhas que querem ajustar o discurso e compreender o eleitor em profundidade.
3. Diferenças principais entre quantitativa e qualitativa
Aspecto | Quantitativa | Qualitativa |
Objetivo | Medir opiniões em números | Entender motivações e percepções |
Tamanho da amostra | Grande e representativa | Pequena e seletiva |
Tipo de pergunta | Fechada (respostas definidas) | Aberta (respostas livres) |
Resultado | Percentuais, gráficos, tabelas | Relatos, análises de discurso |
Quando usar | Para saber o que o eleitor pensa | Para entender por que ele pensa assim |
Exemplo | “Em quem você votaria?” | “Por que você votaria nesse candidato?” |
4. Como elas se complementam
Uma boa estratégia de pesquisa combina os dois tipos:
A pesquisa qualitativa ajuda a identificar quais temas e sentimentos importam mais para o eleitor.
A pesquisa quantitativa mede quantas pessoas pensam assim e em que intensidade.
Exemplo:
Uma pesquisa qualitativa mostra que “saúde” é a maior preocupação dos eleitores.
A quantitativa mede quantos por cento consideram saúde o tema mais importante.
Assim, a campanha consegue entender e quantificar o que realmente importa — e isso é muito mais poderoso do que olhar apenas os números.
No Hashdata Eleições, a coleta e análise quantitativa são totalmente automatizadas.E, mesmo para quem faz qualitativas, o Hashdata pode centralizar respostas abertas e anotações, facilitando a interpretação.
5. Qual tipo de pesquisa é melhor?
Nenhum é “melhor” — cada um serve a um propósito:
Use quantitativa para medir e comparar.
Use qualitativa para compreender e interpretar.
O ideal é usar as duas de forma integrada, especialmente quando se quer:
Entender quem são os indecisos e o que os motiva;
Testar mensagens de campanha;
Descobrir como os eleitores interpretam os candidatos.
6. Conclusão
A pesquisa quantitativa transforma opiniões em números. A qualitativa transforma números em compreensão.
Ambas são indispensáveis para quem quer conhecer o eleitor de verdade e planejar estratégias sólidas, baseadas em dados — e não em achismos.
Com o Hashdata Eleições, você tem tudo para conduzir pesquisas quantitativas de forma rápida, segura e profissional, com resultados em tempo real e total controle da amostra.




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